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 SAMU Tangará

COMO FUNCIONA O SAMU 192

 O SAMU 192 é um serviço que usa a telemedicina, isto é: exercício da medicina à distância, o que gera muitos questionamentos. É comum alguém que solicita uma ambulância acreditar que é dever do SAMU enviar uma equipe ao local para conferir se há necessidade ou não de atendimento, quando a presença do médico regulador no serviço é necessária exatamente para isso: julgar – mesmo à distância – utilizando as informações obtidas do solicitante, sua competência técnica, experiência e bom-senso para estabelecer uma gravidade presumida, e a partir disso, decidir se há a necessidade do envio de ambulância. Independentemente da opinião geral sobre a sua validade, este é atualmente o método mais eficaz na triagem de pacientes para atendimento móvel, visto que é o mais rápido e acessível a todos, dependendo apenas de um informante cooperativo e um telefone. Ainda não é viável incorporar ao serviço maiores avanços da telemedicina, câmeras e outros métodos de captação e transmissão de dados, nem é remotamente possível que se envie uma ambulância para todo chamado apenas para fins de avaliação.


Assim, este é o funcionamento do serviço:

1. Um solicitante (ou a própria vítima) disca o número 192 (ligação gratuita);
2. O Telefonista Auxiliar de Regulação Médica (ou TARM) registra a queixa principal da vítima, telefone de contato e endereço completo com ponto de referência, para facilitar o acesso rápido da equipe ao local da ocorrência;
3. A ligação é encaminhada ao médico regulador, que questiona o solicitante sobre o quadro clínico apresentado pelo paciente, estabelece a gravidade presumida da ocorrência e encaminha ou não a ambulância;
4. O rádio-operador (ou operador de frota) recebe o pedido de ambulância enviado pelo médico (caso o médico decida mandar a ambulância) e aciona a equipe (via celular ou rádio), informando o endereço da ocorrência e sua gravidade;
5. A equipe de atendimento móvel se desloca ao local da ocorrência, avalia a vítima e passa as informações (por telefone ou rádio) ao médico regulador, que decide e informa à equipe o destino do paciente;
6. A equipe conduz o paciente ao destino informado.

Notas: 

1. O TARM não tem autorização para dispensar uma ocorrência que ainda não foi avaliada pelo médico, nem de enviar a ambulância ao local. Assim, um chamado só pode ser atendido após a triagem feita pelo médico regulador;
2. A escolha do hospital para encaminhamento do paciente é feita pelo médico, baseado no quadro clínico da vítima, das condições da rede hospitalar (capacidade, presença ou não de profissional e equipamentos especializados, etc.), e não pela preferência pessoal da vítima ou solicitante (a não ser que esta escolha ir a uma unidade privada que tenha condições de atender o seu caso);
3. O médico regulador pode decidir não conduzir o paciente a um hospital, quando entender que a vítima não tem necessidade de atendimento médico imediato, seja por melhora clínica do paciente, informação insuficiente ou atitude de má-fé que o levou a enviar uma ambulância para um paciente sem necessidade do serviço.

 

Os protocolos clínicos representam uma ação efetiva para a melhoria de processos assistenciais e de gestão em saúde. O Serviço de Atendimento Móvel às Urgências -SAMU 192 - conta desde o final de 2014, com protocolos específicos para o aprimoramento da qualidade da assistência prestada e com potencial impacto sobre toda a Rede de Atenção às Urgências e seus resultados.

 Download dos Protocolos Nacionais de Intervenção para o SAMU 192.